sábado, 28 de março de 2009

Thalassoma pavo (Linnaeus, 1758)

Peixe-rainha

Sub-Família: Corinae
Família: Labridae
Ordem: Perciformes
Classe: Actinopterygii

Descrição: cor variável conforme o sexo., a coloração verde é predominante nos machos.
Alimentação: moluscos e crustáceos pequenos.
Clima: sub-tropical.
Ambiente: associados a recifes, marinhos.
Vulnerabilidade moderada.
Distribuição: Atlântico Oriental e Mediterrâneo.


Peixe capturado no Jardim do Mar, Madeira (Cláudio Coutinho, 2009).

Scorpaena scrofa Linnaeus, 1758

Rocaz

Sub-Família: Scorpaeninae.
Família: Scorpaenidae.
Ordem: Scorpaeniformes.
Classe: Actinopterygii.

Descrição: numerosos tentáculos sob a mandíbula. Espinhos na cabeça ornamentados com pedaços de pele. Barbatana dorsal com espinhos (6 a 11), frequentemente com manchas escuras. Coloração vermelho escuro por vezes mais claro, quase rosa escuro. Apresenta pontos mais escuros espalhados pelo corpo.
Alimentação: peixes, crustáceos e moluscos.
Clima: sub-tropical.
Ambiente: demersal, estuarina, marinhos. O rocaz vive sobre os fundos rochosos à volta das ilhas preferencialmente entre os 10 e os 100m de profundidade.
Biologia: o tamanho máximo registado para a espécie é de 50cm, 3kg. A idade máxima registada para a espécie é de 8 anos.
Vulnerabilidade alta a muito alta.
Distribuição: Atlântico Oriental, Mediterrâneo excepto Mar Negro, as espécies da África do Sul pensa-se que serão as mesmas do Atlântico Oriental.


Hipermercado de Ponta Delgada, Açores (Cláudio Coutinho, Março de 2009).


Pagrus pagrus (Linnaeus, 1758)

Pargo

Família: Sparidae.
Ordem: Perciformes.
Classe: Actinopterygii.

Descrição: avermelhado no dorso, ventre barco e flancos prateados. Apresenta uma mancha escura na axila das barbatanas peitorais. Parte anterior da cabeça escura.
Alimentação: crustáceos, moluscos e peixes.
Clima: sub-tropical.
Ambiente: bentopelágico, oceanódromos, marinhos. Vive à volta das ilhas associado a fundos rochosos, de areia e mistos até aos 150m de profundidade.
Biologia: o tamanho máximo registado para a espécie é de 91cm, 7.7kg. Estima-se que o tempo mínimo de duplicação da população seja entre 1.4 e 4.4 anos. a idade méxima registada para a espécie é de 11anos.
Vulnerabilidade moderada a alta.
Distribuição: Atlântico Oriental, Mediterrâneo, Atlântico ocidental.


Hipermercado dos Açores, Ponta Delgada (Cláudio Coutinho 2009).

Muraena helena Linnaeus, 1758

Moreia pintada

Sub-Família: Muraeninae.
Família: Muraenidae.
Ordem: Anguilliformes.
Classe: Actinopterygii.

Descrição: corpo muito alongado. Narinas na ponta do focinho e junto aos olhos, abrindo na extremidade de pequenos tubos. Coloração muito variável, mas normalmente de cor acastanhada com manchas amarelas. Espécie nocturna e territorial, ocupa cavidades rochosas.
Alimentação: cefalópodes, crustáceos e peixes ósseos.

Clima: sub-tropical.
Ambiente: associados a recifes, marinhos. Vive em fundos rochosos desde os 5 até aos 350m de profundidade, à volta das ilhas e montes submarinos.
Biologia: o tamanho máximo registado para a espécie é de 150cm.
Vulnerabilidade alta a muito alta. Nos Açores o manancial parece saudável.
Distribuição: Atlântico Oriental.


Aula de Ictiologia, Fevereiro de 2009.

Polyprion americanus (Bloch & Schneider, 1801)

Cherne

Família: Polyprionidae.
Ordem: Perciformes.
Classe: Actinopterygii.

Descrição: espinho forte opercular e respectiva crista óssea. Cor variável entre o castanho-acinzentado ou cinzento-azulado, com manchas irregulares no dorso e mais claro ventralmente. Barbatanas castanho-escuro.
Alimentação: crustáceos grandes, moluscos e peixes bentónicos.
Clima: Profundidade.
Ambiente: dmersal, oceanódromos, marinhos. Os juvenis do cherne vivem nas camadas superficiais do meio oceânico associados a objectos flutuantes. Na fase adulta, os chernes fazem uma migração vertical e passam a viver em fundos rochosos entre os 200 e os 500m de profundidade.
Biologia: o tamanho máximo registdao para a espécie é de 120cm, 100Kg. Estima-se que o tempo mínimo de duplicação da população é de cerca de 15 anos. A idade máxima registada é de 86 anos.
Vulnerabilidade alta a muito alta. Nos Açores a espécie sofreu algum declínio, mantendo-se constante o nível das capturas nos últimos anos.
Distribuição: Atlântico Oriental e Nordeste do Atlântico, Oceano Índico Ocidental, Nova Zelãndia.


Hipermercado de Ponta Delgada, Açores (Cláudio Coutinho, Março de 2009).

Centrolabrus trutta (Lowe, 1834)

Bodião verde/azul


Família: Labridae.
Ordem: Perciformes.
Classe: Actinopterygii.


Clima: sub-tropical.
Ambiente: associados a recifes, marinhos.
Vulnerabilidade: baixa a moderada.
Distribuição: Atlântico Central Oriental: Açores, Madeira e Ilhas das Canárias.



Bodião verde, aula de Ictiologia, Fevereiro de 2009.




Bodião azul, peixe capturado em Ponta Delgada, Açores (Cláudio Coutinho, Março de 2009).

domingo, 15 de março de 2009

Coris julis (Linnaeus, 1758)

Peixe-rei

Sub-Família: Corinae
Família:Labridae
Ordem: Perciformes
Classe: Actinopterygii

Descrição: corpo alongado com caudal arredondada. Cor variável consoante o animal se encontre na fase masculina ou feminina. Barbatana dorsal com um ponto alaranjado ou vermelho e preto. Machos: lista alaranjada ou vermelha em ziguezague longitudinal. Fêmeas e juvenis: uma listra esbranquiçada a castanho-escuro, grande, lontudinal ao longo dos flancos e em ziguezague.
Clima: temperadoAmbiente: recifes, marinhos.
Vulnerabilidade alta.
Distribuição: Atlântico oriental.


Ponta Delgada, hipermercado, pesca local, macho (Aula de Ictiologia, Março 2009)



Ponta Delgada, hipermercado, pesca local, fêmea (Aula de Ictiologia, Março 2009)



Ponta Delgada, hipermercado, pesca local (Cláudio Coutinho, Março 2009)

Kyphosus sectator (Linnaeus, 1758)

Patruça

Família: Kyphosidae
Sub-Família: Kyphosinae
Ordem: Perciformes
Classe: Actinopterygii

Clima: sub-tropical.
Ambiente: recifes, marinhos.
Vulnerabilidade alta.
Distribuição: Atlãntico ocidental e oriental.





Peixe capturado no Jardim do Mar, Madeira (Cláudio Coutinho, 2008).

Oblada melanura (Linnaeus, 1758)

Dobrada

Família: Sparidae
Ordem: Perciformes
Classe: Actinopterygii

Comprimento máx.: 34 cm TL (macho/indeterminado).

Clima: sub-tropical 44°N – 15°S, 19°W – 36°E.

Ambiente: bentopelágico, oceanódromos, marinhos.

Alcance profundidade: 30 m.

Alimentação: Omnívoros mas alimentam-se principalmente de pequenos invertebrados.

Vulnerabilidade baixa a moderada (34,07).

Importância: Pescas (espécies comerciais); peixe desportivo.

Resistência: Média, tempo mínimo de duplicação da população 1,4 - 4,4 anos (tm=2-4; tmax=11; K=0.20).

Distribuição: Atlântico oriental: Baía de Biscay, Mediterrâneo e do estreito de Gibraltar até Angola. Também conhecido da Madeira, Cabo Verde e Ilhas Canárias.

Biologia: Gregário, forma agregações nos fundos rochosos ou nos prados de macrófitas marinhas (Zoostera e algas); Importante peixe alimentar.



Peixe capturado no Jardim do Mar, Madeira (Cláudio Coutinho, 2008).

Abudefduf luridus (Cuvier, 1830)

Castanheta azul

Família: Pomacentridae
Ordem: Perciformes
Classe: Actinopterygii

Clima: sub-tropical.
Ambiente: recifes, marinhos.
Vulnerabilidade baixa a moderada.
Distribuição: Atlântico oriental.




Peixes capturados na Ponta do Pargo, Madeira (Cláudio Coutinho, 2008).

Sphyraena viridensis Cuvier, 1829

Bicuda

Família: Spyraenidae
Ordem: Perciformes
Classe: Actinopterygii

Descrição: corpo quase cilíndrico e alongado. Focinho pontiagudo, mandíbulas proeminentes, dentes muito fortes e desenvolvidos. Dorso escuro, cinzento azulado ou verde chumbo por vezes com manchas escuras. Apresenta coloração branca a prateada ventralmente.
Alimentação: peixes, cefalópodes e crustáceos.
Clima: tropical.
Ambiente: marinhos, à volta das ilhas e montes submarinos, desde a superfície até cerca de 15om de profundidade.
Distribuição: Atlântico oriental central, Açores.
Biologia: o tamanho máximo registado para a espécie é de 128cm, 8,2Kg. Estima-se que o tempo mínimo de duplicação da população seja de pelo menos 14 anos.
Vulnerabilidade alta a muito alta. Nos Açores o manancial desta espécie parece saudável.



Peixe Cpturado no Jardim do Mar, Madeira (Cláudio Coutinho, 2008).


sexta-feira, 13 de março de 2009

Sparisoma cretense (Linnaeus, 1758)

Veja

Família: Scaridae
Sub-Família: Sparisomatinae
Ordem: Perciformes
Classe: Actinopterygii

Descrição: fêmea com corpo avermelhado, com uma mancha castanha na aprte dorsal anterior e outra amarela sobre o pedúnculo caudal; amarelada ventralmente. Os machos apresentam-se em regra, totalmente cinzentos.
Alimentação: moluscoe e crustáceos.
Clima: sub-tropical.
Ambiente: recifes, marinhos. Ocorrem á volta das ilhas e de montes submarinos de baixa profundidade, sobre fundos rochosos até aos 50m.
Biologia: o tamanho máximo registado para a espécie é de 50cm. A idade máxima registada para a espécie é de 8 anos.
Vulnerabilidade moderada. Nos Açores o manancial parece saudável.
Distribuição: Atlântico oriental, Mediterrâneo.






À esquerda uma fêmea, à direita um macho.Peixes capturados na Ponta do Pargo, Madeira (Cláudio Coutinho, 2008)


Peixe capturado à entrada do porto de Ponta Delgada, Açores (Claúdio Coutinho, Abril de 2009).

Pomadasys incisus (Bowdich, 1825)

Roncador

Família: Haemulidae
Ordem: Perciformes
Classe: Actinopterygii

Comprimento máx.: 50 cm TL (macho/assexuado)

Idade máx. atingida: 7 anos

Ambiente: marinho, demersal, estuarino

Alcance profundidade: 10 – 100 m

Clima: subtropical (47°N - 13°S)

Importância: Pescas (comércio secundário)

Resistência: média (tempo de duplicação mínimo da população 1,4 – 4,4 anos)

Vulnerabilidade: moderada (40,02)

Distribuição: Atlântico oriental: do Estreito de Gibraltar até Angola, incluindo as ilhas; uma ocorrência relatada em França.

Biologia: Encontrado em fundo duro mas também pode ser encontrado em fundo arenoso. Alimenta-se de invertebrados do fundo ou próximos do fundo.

Perigo: Inofensivo



Peixe capturado no Jardim do Mar, Madeira (Cláudio Coutinho, 2008).

Scomber japonicus Houttuyn, 1782

Cavala

Família: Scombridae
Sub-Família: Scombrinae
Ordem: Perciformes
Classe: Actinopterygii

Comprimento máx.: 64.0 cm TL (macho/indeterminado)

Peso máx. publicado: 2,900 g

Idade máx. atingida: 18 anos

Alcance profundidade: 300 m

Descrição: com listras estreitas em ziguezague e onduladas no dorso, ventre sem marcas ou com linhas onduladas claras.

Clima: subtropical; 10 – 27°C; 60°N - 55°S, 180°W - 180°E

Ambiente: oceanódromos, marinhos. Ocorrem principalmente à volta das costas das ilhas e montes submarinos de baixa profundidade entre a superfície e os 300m.

Biologia: espécie costeira pelágica, adultos ficam próximos aos fundo durante o dia e à noite sobem para mar aberto onde se alimentam de copépodes e outros crustáceos, peixes e lulas; desovam em grupos; ovos e as larvas são pelágicas

Importância: Pescas; Aquacultura; espécie altamente comercial; pesca desportiva (geralmente isco)

Resistência: Média, tempo mínimo de duplicação da população 1,4 - 4,4 anos (K=0.12-0.22; tm=2-3; tmax=18)

Vulnerabilidade: Alta (56,37). Nos açores o manancial não se encontra vulnerável

Distribuição: Indo-Pacífico: anti-tropical, ausente do Oceano Índico excepto África do Sul; Substituído por Scomber colias (Gmelin 1789) no Atlântico. Scomber australasicus encontrado no mar vermelho e no Oceano Índico norte e distribuição global com Scomber japonicus

Morfologia: espinhas dorsais (9-11); raios moles dorsais (11-12); sem espinhas anais; raios moles anais (12-14); vertebras (31); processo interpélvico pequeno e simples; bexiga natatória presente

Perigo: inofensivo



Peixes capturados na Ponta do Pargo, Madeira (Cláudio Coutinho, 2008).


Beryx decadactylus Cuvier, 1829

Imperador

Família: Berycidae
Ordem: Beryciformes
Classe: Actinopterygii

Descrição: corpo oval, comprimido. Olhos grandes. Presença de placas ósseas na cabeça. Cor vermelho vivo.
Alimentação: crustáceos, peixes pequenos e cefalópodes.
Clima: profundidade.
Ambiente: batidemersal, marinhos. Nos Açores encontram-se entre os 400 e os 750m.
Biologia: o tamanho máximo registado para a espécie é de 100cm, 2.5Kg.
Muito vulneráveis. Nos Açores o manancial parece estar saudável, a espécie poderá ser sensível a um aumento do esforço de pesca.
Distribuiçao: por todo o mundo em latitudes temperadas e tropicais.


Hipermercado dos Açores (Cláudio coutinho, Fevereiro de 2009).


quinta-feira, 12 de março de 2009

Pontinus kuhlii (Bowdich, 1825)

Bagre


Sub-Família: Scorpaeninae
Família: Scorpaenidae
Ordem: Scorpaeniformes
Classe: Actinopterygii

Descrição: coloração avermelhada com pontos mais escuros no dorso, base da barbatana dorsal mais escura.

Comprimento máx.: 52.0 cm TL (macho/indeterminado)

Alcance profundidade: 600 m

Clima: Profundidade; 42°N - 8°S, 32°W - 16°E

Alimentação: crustáceos e peixes ósseos.

Ambiente: batidemersal, marinhos.

Habitat: nos Açores o cântaro vive entre os 100 e os 400 m de profundidade em fundos rochosos.

Vulnerabilidade alta a muito alta

Biologia: Ocorrem em fundos duros; fêmeas parecem permanecer mais pequenas, até 38,4 cm TL nas ilhas Canárias. Machos são maiores e mais pesados.

Importância: Pescas, espécies comerciais

Resistência: Baixa, tempo mínimo de duplicação da população 4,5 - 14 anos (tm=6-8; K=0.07-0.13; tmax=18)

Vulnerabilidade: Alta a muito alta (67,20)

Distribuição: Atlântico oriental: Portugal, Madeira, Açores e Mediterrâneo (Sicília e da costa Espanhola), incluindo as ilhas Canárias e Cabo Verde.
Morfologia: Total de Espinhas dorsais: 1112; Total de raios dorsais moles: 911

Perigo: inofensivo



Aula de Ictiologia, Ponta Delgada Fevereiro de 2009.

Phycis phycis (Linnaeus, 1766)

Abrotea

Família: Phycidae
Ordem: Gadiformes
Classe: Actinopterygii

Comprimento máx.: 65.0 cm TL (macho/indeterminado)

Idade máx. atingida: 3,910 g

Alcance profundidade: 650 m

Clima: subtropical; 45°N - 13°N, 32°W - 36°E

Alimentação: peixes pequenos e vários invertebrados.

Ambiente: bentopelágico, não-migratórios, marinhos.

Habitat: ocorre em fundos rochosos a profundidades entre 30 e 350m.

Importância: Pescas, menos comercial; categoria de preço: muito alta; fidedigno

Resistência: Média, tempo de duplicação mínimo da população 1.4 - 4.4 anos (K=0.19)

Vulnerabilidade: Moderada a alta (50,92);Nos Açores: os mananciais parecem relativamente saudáveis.

Distribuição: Nordeste do Atlântico: Baía de Biscay a Marrocos e sul de Cabo Verde; inclui também o Mediterrâneo e os Açores.

Morfologia: Sem espinhas dorsais e anais; Raios das barbatanas pélvicas alongadas que podem alcançar a barbatana anal; Cor do corpo é dorsalmente castanha-avermelhada, tornando-se mais pálida ventralmente; Barbatanas verticais distalmente pretas, às vezes com uma margem pálida.

Biologia: Encontrados em fundos duros e arenoso-lamacentos perto das rochas; nocturno; esconde-se entre as rochas durante o dia

Perigo: inofensivo





Hipermercado dos Açores (Cláudio Coutinho, Fevereiro de 2009).

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Pagellus bogaraveo (Brunnich, 1768)

Goraz/Boraz

Família: Sparidae
Ordem: Perciformes
Classe: Actinopterygii
Descrição: ponto preto acima da base da barbatana peitoral. Cor rosado-avermelhada dorsalmente, ventre prateado-esbranquiçado. Peitorais e caudal alaranjadas, anal e dorsal da cor do dorso.
Alimentação: omnívoro.
Clima: temperado.
Ambiente: bentopelágico, marinho. O goraz vive próximo do fundo desde as águas superficiais junto às costas das ilhas (juvenis) até cerca de 500m de profundidade nos taludes insulares e montes submarinos.
Biologia: o tamanho máximo registado para a espécie é de 70cm, 4kg. A idade máxima registada para a espécie é de 15anos.
Vulnerabilidade alta a muito alta. Nos Açores embora o manancial local pareça estar relativamente saudável, a espécie poderá ser sensível a um aumento do esforço de pesca.
Distribuição: Atlântico oriental.





Hipermercado dos Açores (Cláudio Coutinho, Março de 2009).

Sarpa salpa (Linnaeus, 1758)

Salema

Família: Sparidae
Ordem: Perciformes
Classe: Actinopterygii

Descrição: corpo oblongo, cinzento-azulado ou esverdeado, com 10-11 bandas longitudinais douradas e ventre prateado.

Comprimento máx.: 51.0 cm SL (macho/indeterminado)

Alcance profundidade: 70 m

Clima: subtropical; 45°N - 40°S, 26°W - 36°E

Alimentação: juvenis principalmente carnívoros (crustáceos); já adultos quase exclusivamente herbívoros

Ambiente: bentopelágico, oceanódromos, estuarinos, marinhos

Importância: pescas: comercial; pesca desportiva

Resistência: Média, tempo de duplicação mínimo da população 1.4 - 4.4 anos (Assumindo tm=2-4)

Vulnerabilidade: Moderada (41,25)

Distribuição: Atlântico oriental: Baía de Biscay e do estreito de Gibraltar até à Serra Leoa, incluindo Madeira, ilhas Canárias e Cabo Verde; do Congo à África do Sul. Também presente no Mediterrâneo.

Morfologia: Total de espinhas dorsais: 11-12; Total de raios dorsais moles: 14-17, espinhas anais:3; Raios anais macios: 13-15; Mancha negra na base da barbatana peitoral; Corpo relativamente bonito com 10 faixas longitudinais douradas.

Biologia: Encontrado em substratos rochosos e areas de areia com crescimento algal; gregarious; alimentam-se de algas; hermafroditas protândricos

Perigo: inofensivo



Hipermercado dos Açores (Cláudio Coutinho, Março de 2009).

Synodus saurus Linnaeus, 1758

Peixe-lagarto

Família: Synodontidae
Sub-Família: Synodotinae
Ordem: Aulopiformes
Classe: Actinopterygii

Clima: sub-tropical
Ambiente: demersal, marinhas
Vulnerabilidade baixa a moderada
Distribuição: Atlântico oriental de Marrocos a Cabo Verde, incluindo os Açores e Mediterrâneo. Atlântico ocidental.





Peixes capturados na Ponta do Pargo, Madeira (Cláudio Coutinho, 2008).

Boops boops Linnaeus, 1758

Boga

Família: Sparidae
Ordem: Perciformes
Classe: Actinopterygii

Descrição: dorso esverdeado ou azulado, flancos com reflexos prateados dourados. 3 a 5 linhas longitudinais douradas. Pequeno ponto escuro na inserção da barbatana peitoral.
Alimentação: omnívoro.
Clima: sub-tropical
Ambiente: demersal, oceanódromos, marinhos
Vulnerabilidade moderada
Distribuição: Atlântico oriental da Noruega à Angola. Mediterrâneo e mar Megro.


Peixe capturado na Ponta do Pargo, Madeira (Cláudio Coutinho, 2008).



Hipermercado dos Açores (Cláudio Coutinho, Março de 2009).


Serranus atricauda Gunther, 1874

Garoupa

Família: Serranidae
Sub-Família: Perciformes
Ordem: Perciformes
Classe: Actinopterygii

Clima: temperado
Ambiente: demersal, marinhas. Nos Açores, ocorre à volta das ilhas e em bancos pouco profundos sobre fundos rochosos e de calhau, entre os primeiros metros de água e os 150m de profundidade.
Biologia: o tamanho máximo registado para a espécie é de 43.2cm, 2kg. A idade máxima registada é de 16anos.
Muito vulneráveis
Distribuição: Atlântico oriental nas costas Europeia e Africana, Açores, sul das Canárias, Marrocos. Nos Açores o manancial parece saudável.


Peixe capturado no Jardim do Mar, Madeira (Cláudio Coutinho, 2008).


Peixe capturado à entrada do porto de Ponta Delgada, Açores (Cláudio Coutinho, Abril de 2009).

Seriola rivoliana Valenciennes, 1833

Írio

Família: Carangidae
Ordem: Perciformes
Classe: Actinopterygii

Descrição: coloração castanha olivácea a azul esverdeada dorsalmente, e cinzenta a dourada na parte inferior. Barras escuras sobre a nuca, estendendo-se do olho até ao início da dorsal.
Alimentação: peixes e invertebrados.
Clima: sub-tropical.
Ambiente: recifes, marinhas. Os ìrios surgem nos Açores somente durante o verão. Ocorrem na coluna de água à volta das ilhas e dos montes submarinos de baixa profundidade.
Biologia: o tamanho máximo ragistado para a espécie é de 160cm, 59Kg.
Vulnerabilidade alta a muito alta.
Distribuição: circumglobal



Peixe capturado no Jardim do Mar, Madeira (Cláudio Coutinho, 2008).



Peixe capturado no Jardim do Mar, Madeira (Cláudio Coutinho, 2008).


Chelon labrosus (Risso, 1827)

Taínha

Família: Mugilidae
Ordem: Mugiliformes
Classe: Actinopterygii

Clima: sub-tropical
Ambiente: demersal, catádromos, água doce, estuarinos, marinhos.
Vulnerabilidade alta.
Distribuição: Atlântco oriental, Escãndinávia, sul da Islãndia até ao Senegal e Cabo Verde, Mediterrâneo.



Peixe capturado no Jardim do Mar, Madeira (Cláudio Coutinho, 2008)


Peixe Capturado no Jardim do Mar, Madeira (Cláudio Coutinho, 2008)



Peixes capturados na Lagoa, Açores (Cláudio Coutinho, Março de 2009).

Bodianus scrofa (Valenciennes, 1839)

Peixe cão

Família: Labridae
Sub-família: Bodianinae
Ordem: Perciformes
Classe: Actinopterygii

Descrição: corpo púrpura. Grande ponto negro na parte anterior da barbatana dorsal.
Alimentação: moluscos e crustáceos.
Clima: sub-tropical
Ambiente: recifes, marinhas. este bodião do litoral ocorre em fundos rochosos à volta das ilhas, até aos 200m de profundidade.
Biologia: o tamanho máximo registado para a espécie é de 43cm. Estima-se que o tempo mínimo de duplicação da população seja entre 4.5 e 14 anos.
Vulnerabilidade moderada a alta.
Distribuição: Atlântico oriental, Açores, Madeira, Ilhas das Canárias e Cabo Verde.


Peixe capturado na Ponta do Pargo, Madeira (Cláudio Coutinho, 2008)



Peixe capturado na Ponta do Pargo, Madeira (Cláudio Coutinho, 2008).


Balistes capriscus Gmelin, 1789

Família: Balistidae
Ordem: Tetraodontiformes(peixes-balão)
Classe: Actinopterygii

Clima: sub-tropical
Ambiente: recifes, marinhas.
Vulnerabilidade baixa a moderada.
Distribuição: Atlântico oriental, Mediterrãneo, Angola, Atlântico ocidental


Peixe capturado na Ponta do Pargo, Madeira (Cláudio Coutinho, 2008)

Diplodus sargus (Linnaeus, 1758)

Sargo

Família: Sparidae
Ordem: Perciformes
Classe: Actinopterygii
Descrição: dorso acinzentado com reflexos prateados e ventre esbranquiçado. Flancos com várias bandas verticais negras alternando com outras mais claras e estreitas. Existência de uma mancha negra no pedúnculo caudal.
Alimentação: moluscos, crustáceos, equinodermes e vermes.
Clima: sub-tropical
Ambiente: demersais, oceanódromos, estuarinos, marinhos. Ocorrem à volta das ilhas e de montes submarinos de baixa profundidade sobre fundos de areia e de rocha, preferencialmente até aos 50m de profundidade.
Biologia: o tamanho máximo registado para a espécie é de 45cm, 1.9kg. A idade máxima registada registada para a espécie é de 10 anos.
Muito vulneráveis
Distribuição: Atlântico oriental, Mediterrâneo, mar Negro, Madeira.


Peixe capturado no Jardim do Mar, Madeira (Cláudio Coutinho, 2008)

Peixe capturado no Jardim do Mar, Madeira (Cláudio Coutinho, 2008)

Mullus surmuletos Linnaeus, 1758

Salmonete

Família: Mullidae
Ordem: Perciformes
Classe: Actinopterygii

Descrição: dorso laranja-avermelhado e ventre rosado esbranquiçado. Bandas longitudinais amarelas. A primeira barbatana dorsal apresenta bandas longitudinais castanho-avermelhadas ou amarelas.
Alimentação: camarões, anfípodes, poliquetas, moluscos e peixes bênticos.
Clima: sub-tropical
Ambiente: demersal, oceanódromos, marinhos. O salmonete encontra-se no litoral das ilhas sobre os fundos de areia e mistos, podendo atingir os 100m de profundidade.
Biologia: o tamanho máximo registado para a espécie é de 40cm, 1kg. A idade máxima registada para a espécie é de 10 anos.
Vulnerabilidade baixa ou moderada.
Distribuição: Atlântico oriental, Noruega, Senegal, Ilhas das Canárias.






Peixe capturado no Jardim do Mar, Madeira (Cláudio Coutinho, 2008).


Foto da aula de Ictiologia, Açores Março de 2009.

Sardina pilchardus (Walbaum, 1792)


Família: Clupeidae
Ordem: Clupeiformes
Classe: Actinopterygii

Clima: sub-tropical
Ambiente: marinhos, estuarinos, oceanódromos, água doce.
Moderados a muito vulneráveis.
Distribuição: nordeste do Atlântico, mar do Norte, Mediterrâneo, mar negro.


Foto tirada na aula de Ictiologia, 2009.





Labrus bergylta Ascanius, 1767


Família: Labridae
Classe: Actinopterygii
Ordem: Perciformes
Descrição: coloração variável. Verde claro, verde azulado ou castanho avermelhado, mais ou menos reticulado (margem das escamas), com manchas esbranquiçadas.
Alimentação: crustáceos e moluscos.
Clima: temperado
Ambiente: marinhos e associados a recifes.
Vulneráveis a muito vulneráveis.
Distribuição: Macaronésia, Atlântico oriental, da Noruega a Marrocos.

Foto da aula de Ictiologia, Março de 2009.

 
©2007 '' Por Elke di Barros